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Miguel Rocha e Gui Santos dominam na Figueira da Foz

Decorreu hoje na Figueira da Foz a primeira etapa do Campeonato Nacional de Bodysurf com a vitória de Miguel Rocha e de Gui Santos.


O dia começou pelas 09h45 na praia do Cabelo da Figueira da Foz com condições entre o meio metro e o metro com pouco vento. O quadro Open contou com 23 atletas e o quadro júnior com sete atletas provenientes de mais de dez clubes de surf nacionais.



Na primeira ronda open, o destaque vai para os atletas locais Miguel Guedes e João Lé, que apesar de passarem as suas baterias em segundo lugar mostraram que estavam na prova para ir o mais longe possível.


Já nos quartos de final o destaque vai para Rodrigo Carrajola e Miguel Rocha que dominaram as suas baterias com pontuações acima dos 17 pontos.


Mas foi mesmo nas meias-finais, com as condições a melhorarem consideravelmente com a subida da maré que assistimos a um espetáculo de bodysurf de nível mundial, com trocas de ondas constantes e ondas surfadas no limite e até ao limite. O grande destaque das meias finais foi mesmo Rodrigo Carrajola com uma pontuação total de 18 pontos.


A final disputada entre os melhores atletas em prova no dia, ditou uma vitória sem margem para duvidas de Miguel Rocha que trouxe este ano um estilo fluido, comprometido e mais focado, como o próprio assumiu, “ este ano procuro ganhar pela quarta vez o Campeonato Nacional de Bodysurf”



Nos juniores a prova foi igualmente aguerrida, com os atletas locais a mostrarem muito nível e comprometimento nas ondas. Destes o destaque vai para o segundo lugar de Santiago Moia, que deu até ao fim muita luta ao Gui Santos. Mas para além do Santiago, tivemos um outro jovem finalista da Figueira da Foz, Filipe Nascimento que mostrou garra e determinação.



De destaque na prova Junior o surgimento da primeira equipa junior de Bodysurf, que surge dentro do contexto do Bodysurf TryOut e da aposta da Associação Desenvolvimento Mais Surf na modalidade. Composta por vários jovens locais, trouxe também a única participante feminina da prova.


E ainda a presença do jovem David Guimarães que com apenas dez anos enfrentou as ondas da praia do Cabedelo com determinação.



Para a Camara Municipal da Figueira da Foz, através do vereador Manuel Domingues, “ este, apesar de não ser um evento de deslize de massas, é sem dúvida único que a Figueira da Foz tem muito gosto em ter recebido e em receber no futuro”.


Para a organização “ a vinda à Figueira da Foz deu inicio a mais uma época desportiva de Bodysurf e não poderia ter corrido melhor com boas ondas, bom tempo e muito bom ambiente na praia. Para além disso a prestação dos atletas denota mais um salto para a frente no nível do bodysurf que de resto está assegurado com a presença de uma equipa de jovens que encontra no Bodysurf o seu desporto de eleição.


Resultados Figueira da Foz Pro


Open

1. Miguel Rocha, ASV

2. Rodrigo Carrajola, ESC

3. João Lé, ABFM

4. Vitor Sousa Guedes, ADMS


Junior

1. Gui Santos, Aquacarca

2. Santiago Boia, ADMS

3. Filipe Lopes Nascimento, ADMS

4. Carlos Guimarães, ASSW


Este ano o calendário é composto por cinco etapas que vão a alguns dos mais icônicos locais de ondas em Portugal. Tipicamente as etapas são marcadas com um período de espera de dois dias, sendo que a decisão do dia é realizada em função das melhores condições para os atletas.


Em 2023 o calendário e Locais são


1ª Etapa–1 de maio –Figueira da Foz

2ª Etapa – 27 ou 28 de maio - Lourinhã

3ª Etapa – 10 ou 11 de junho - Vagos

4ª etapa – 22 ou 23 de julho- Santa Cruz

5ª Etapa – 16 ou 17 de setembro – Cascais


As inscrições para esta primeira etapa encerram na quarta-feira anterior e podem ser realizadas em www.bodysurfportugal.com






Este campeonato só é possível com o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz, do Clube ADMS, da Camara Municipal da Lourinhã ,do Praia Surf Clube, da Câmara Municipal de Cascais, da Aqua Carca, da Câmara Municipal de Torres Vedras, da Sealand, da Câmara Municipal de Vagos, da Associação de Surfistas de Vagos, do Mare, da Salty , da Billabong , da Nixon, da Dafin, do Portugal Natural, da Fonte Viva, da UCA, AHUA, da Espumantaria, do Ferroviário, da Surfrider Foundation Europe Lisboa, da Best Company e dos parceiros de media MEO Beachcam, da Federação Portuguesa de Surf e da Associação Surf Social Wave que assume a organização deste campeonato, mas sobretudo dos bodysurfers que são o maior incentivo para levar este campeonato mais longe.


A Associação Surf Social Wave é uma associação sem fins lucrativos de caracter social e utilidade publica, que atua na área do surf, contribuindo através da prática deste desporto e de todas as valias que o mesmo traz, quer do ponto de vista da capacitação física, quer do ponto de vista da aquisição de competências, para a melhoria de vida de três segmentos da sociedade em situação de exclusão social ou em risco de exclusão. Este é um projeto estruturante e estruturado, que está alavancado nos principais parceiros do surf em Portugal e conta com parceiros institucionais.

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