Carrajola e Santos vencem em Carcavelos
Num dia de boas ondas em Carcavelos, Rodrigo Carrajola, na categoria Open e Gui Santos na categoria júnior venceram a 5ª e derradeira etapa do Campeonato Nacional de Bodysurf de 2023. Que marcou também o regresso deste campeonato a uma das praias mais emblemáticas do país.
O dia começou com ondas pequenas e consistentes com a prova junior que pela segunda vez teve quatros de final, com a presença uma vez mais de um grupo de atletas da equipa de Bodysurf Junior da ADMS – Figueira da Foz. Mas foi o wildcard da AquaCarca Gustavo Sobrinho, local de Carcavelos que mostrou o seu nível logo na primeira bateria da manhã, mostrando desde logo que seria um sério candidato a vencer esta etapa.
Com o decorrer do dia outro destaque veio a surgir, Gui Santos campeão nacional de Bodysurf Júnior de 2023 que foi consistentemente vencendo as suas baterias. Os dois atletas da ADMS David Nascimento e Duarte Esteves foram também avançando as suas baterias e encontraram-se na final com Gui Santos e Gustavo Sobrinho.
Já pela hora de almoço com o mar a subir a final começou com o domínio de Gustavo Sobrinho que se foi alinhando com o mar ao longo do dia. Já Gui Santos começou a final com um ritmo mais lento, sobretudo porque também tinha chegado à meia-final do open que tinha sido imediatamente antes. Ao longo da bateria foi encontrando ondas boas e acabou justamente por vencer o Cascais Bodysurf Pro, na praia de Carcavelos.
No open o dia começou com o domínio de António Mota, o atleta mais velho com 66 anos em prova, que garantiu a passagem pela primeira vez aos quartos de final ficando em segundo na sua bateria.
Já quando os quartos de final começaram, logo na primeira bateria Pedro Collaço, mostrou que vinha a Carcavelos para assegurar o seu 3º lugar no ranking de 2023.
Com o desenvolvimento da prova outro destaque foi surgindo, João Moço que vinha em busca de uma final em 2023.
Quando chegamos finalmente à final Open estavam os melhores atletas do dia, entre eles Rodrigo Carrajola, Miguel Rocha, Pedro Collaço e João Moço. A final começou com Rodrigo Carrajola a mostrar que estava nesta prova para ganhar e rapidamente deixou a bateria a necessitar de notas acima dos 8 pontos. Só Miguel Rocha conseguiu aproximar-se, mas sempre com um requisito até ao fim de uma onda de 7,5 pontos no mínimo. Já Pedro Collaço e João Moço foram disputando entre si o 3º e 4º lugar, tendo Pedro Collaço levado a melhor, garantindo desta forma o seu 3ºlugar na etapa e no Campeonato Nacional de Bodysurf de 2023.
Resultado Cascais Pro 2023
Open
1º Rodrigo Carrajola – ESC
2º Miguel Rocha - AVS
3º Pedro Collaço - PPSC
4º João Moço - ASV
Júnior
1º Gui Santos – AQUACARCA
2º Gustavo Sobrinho - AQUACARCA
3º David Nascimento - ADMS
4º Duarte Esteves - ADMS
No fim o balanço da organização foi extraordinariamente positivo “ tendo em conta a dificuldade na escolha do dia da prova, que acabamos por acertar, mas sobretudo pela qualidade cada vez mais dos atletas que em 2023 subiram muito o nível, estando hoje, julgamos ao nível dos melhores do mundo”.
Ranking Final 2023
Open
1º Miguel Rocha - AVS
2º Rodrigo Carrajola – ESC
3º Pedro Collaço - PPSC
4º Diogo Areias - VSC
5º João Moço - ASV
Júnior
1º Gui Santos – AQUACARCA
2º Santiago Boia – ADMS
3º David Nascimento - ADMS
4º Filipe Nascimento - ADMS
As baterias já estão disponíveis online em www.bodysurfportugal.com
Este ano o calendário teve cinco etapas que foram a alguns dos mais icônicos locais de ondas em Portugal.
Em 2023 o calendário e Locais são
1ª Etapa–1 de maio –Figueira da Foz
2ª Etapa – 27 de maio - Lourinhã
3ª Etapa – 10 de junho - Vagos
4ª etapa –23 de julho- Santa Cruz, OCEAN SPIRIT
5ª Etapa – 16 de setembro – Cascais
Este campeonato só é possível com o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz, do Clube ADMS, da Camara Municipal da Lourinhã, do Praia Surf Clube, da Câmara Municipal de Cascais, da Aqua Carca, da Câmara Municipal de Torres Vedras, da Sealand, da Promotorres, da Câmara Municipal de Vagos, da Associação de Surfistas de Vagos, do Mare, da Migas Surf School , da Billabong , da Nixon, da Dafin, do Portugal Natural, da Fonte Viva, da UCA, AHUA, da Espumantaria, do Ferroviário, da Surfrider Foundation Europe Lisboa, da Best Company e dos parceiros de media MEO Beachcam, da Federação Portuguesa de Surf e da Associação Surf Social Wave que assume a organização deste campeonato, mas sobretudo dos bodysurfers que são o maior incentivo para levar este campeonato mais longe.
A Associação Surf Social Wave é uma associação sem fins lucrativos de carácter social e utilidade publica, que atua na área do surf, contribuindo através da prática deste desporto e de todas as valias que o mesmo traz, quer do ponto de vista da capacitação física, quer do ponto de vista da aquisição de competências, para a melhoria de vida de três segmentos da sociedade em situação de exclusão social ou em risco de exclusão. Este é um projeto estruturante e estruturado, que está alavancado nos principais parceiros do surf em Portugal e conta com parceiros institucionais.
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